
Pastor, a virtude de ser,
De rebanhos, não de almas,
Só de ovelhas, calmas,
Entre arbustos do saber.
Pastor de ovelhas abstraído,
A ler fragmentos no infinito,
Enquanto o rebanho circunscrito,
Murmura, a sinfonia do balido.
No silencio, sua alma procura,
Beber das verdades do universo,
Para além do falso, e do controverso,
Ler pelas estrelas, sábia escritura
O crepúsculo, o orvalho, o espelho estelar,
As águas deslizam, os sons, os ruídos,
Os mansos rebanhos já estão recolhidos,
E também os pastores foram-se deitar.
Recolhidos em sonos e sonhos rupestres,
Dias melancólicos, no pasto, nos montes,
Na roca da vida, os fios são pontes,
Pro jardim do Éden, de frutos silvestres.
Manuel Jorge Monteiro de Lima
De rebanhos, não de almas,
Só de ovelhas, calmas,
Entre arbustos do saber.
Pastor de ovelhas abstraído,
A ler fragmentos no infinito,
Enquanto o rebanho circunscrito,
Murmura, a sinfonia do balido.
No silencio, sua alma procura,
Beber das verdades do universo,
Para além do falso, e do controverso,
Ler pelas estrelas, sábia escritura
O crepúsculo, o orvalho, o espelho estelar,
As águas deslizam, os sons, os ruídos,
Os mansos rebanhos já estão recolhidos,
E também os pastores foram-se deitar.
Recolhidos em sonos e sonhos rupestres,
Dias melancólicos, no pasto, nos montes,
Na roca da vida, os fios são pontes,
Pro jardim do Éden, de frutos silvestres.
Manuel Jorge Monteiro de Lima
Nenhum comentário:
Postar um comentário