
A máscara, a nossa aparência,
Esconde a verdadeira expressão,
Para por outra em evidência,
Simulacro, a outra face da razão.
Por trás esta máscara oculta
A tez da fria realidade,
Mas o buril do destino exulta,
As rugas da terceira idade.
A vergonha da nossa cara
Face da máscara insolente,
Aos quatro ventos escancara
A dor que no fundo se sente,
Um fundo falso, rebate,
Pela cor rubro, representa,
Aquela cara de tomate
Que alma fere e adoenta.
A enfastiada insensatez,
De se obliterar a verdade,
Expõe a face, o doblez,
O disfarce da vontade.
Da recalcada consciência,
Aquela expressão consentida,
Dúbia máscara, dúbia existência,
o nosso palco da vida.
Manuel Jorge Monteiro de Lima
Esconde a verdadeira expressão,
Para por outra em evidência,
Simulacro, a outra face da razão.
Por trás esta máscara oculta
A tez da fria realidade,
Mas o buril do destino exulta,
As rugas da terceira idade.
A vergonha da nossa cara
Face da máscara insolente,
Aos quatro ventos escancara
A dor que no fundo se sente,
Um fundo falso, rebate,
Pela cor rubro, representa,
Aquela cara de tomate
Que alma fere e adoenta.
A enfastiada insensatez,
De se obliterar a verdade,
Expõe a face, o doblez,
O disfarce da vontade.
Da recalcada consciência,
Aquela expressão consentida,
Dúbia máscara, dúbia existência,
o nosso palco da vida.
Manuel Jorge Monteiro de Lima
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