sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O EMBAÇO DO TEU BARAÇO


Oh! poeta Edson, mostraste-me a fina palma da poesia,
Deste-me corda poética, caí na suave chama do embaraço,
Vesti vaidade; despi-me dela! Pelos finos versos do teu laço
No meu pescoço, justo baraço, embaço da minha fantasia.

Tua poesia é o sibilar do bardo, um canto da ofegante literatura,
Engaste de versos preciosos, cintilantes, de valor inestimável,
Flerte do tesouro amical de hoje, aposto na ara do inefável,
Que se estreita, numa amizade tão cristalina, quanto pura.

Resto-me com ar vazio, vasto, sou aprendiz neste mundo virtual,
Enxugo as lagrimas da emoção, pela tua predica articulada;
Oh! Camões; Oh! Pessoa; Oh! Guimarães Rosa; Oh! Vinicius,

Ensinai-me a escrever brocados literários, até um verso casual.
Assim: igual ao Edson, com a erudição de sua cátedra ordenada,
Para responder-lhe com grandeza e a clareza, dos bons ofícios.

Manuel Jorge
19.02.2009

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