
Nas linhas da palma da minha mão
A Efigênia leu o meu passado,
Nenhum tópico inoportuno, nenhum senão,
Exatas transições deste meu fado
Desta sina de mérito, escolhida
Para ser o meu fardo, nesta vida.
Porém , faço do meu destino a razão,
Um mestre sala ao som de um devaneio
Cômico, indiferente, escrevo à mão
O poema de uma vida, como creio.
Com jubilo hilário, feito em verso,
A esconder minha dor, neste universo.
Tento a razão, excelente esplendor,
O porta bandeira do futuro, dia a dia,
Cintila a luz, sou da ignorância desertor,
Peço ao inefável momentos de sabedoria.
Entre as astucias, sinto-me tão lisonjeado,
A caminhar nos perigos de uma vida, com cuidado.
Oh! Efigênia Coutinho, teus versos, Oh! Poetiza,
Enternecem-me a alma, posta por ti em retrato,
De austeras linhas,sagazes que o tempo suaviza,
Neste espetáculo resumido num primeiro ato,
Já encenado e visto pelos sensores do divino,
Porque a Efigênia cigana, quis ler o meu destino.
Manuel Jorge Monteiro de Lima
Alphaville,
30.01.2009
A Efigênia leu o meu passado,
Nenhum tópico inoportuno, nenhum senão,
Exatas transições deste meu fado
Desta sina de mérito, escolhida
Para ser o meu fardo, nesta vida.
Porém , faço do meu destino a razão,
Um mestre sala ao som de um devaneio
Cômico, indiferente, escrevo à mão
O poema de uma vida, como creio.
Com jubilo hilário, feito em verso,
A esconder minha dor, neste universo.
Tento a razão, excelente esplendor,
O porta bandeira do futuro, dia a dia,
Cintila a luz, sou da ignorância desertor,
Peço ao inefável momentos de sabedoria.
Entre as astucias, sinto-me tão lisonjeado,
A caminhar nos perigos de uma vida, com cuidado.
Oh! Efigênia Coutinho, teus versos, Oh! Poetiza,
Enternecem-me a alma, posta por ti em retrato,
De austeras linhas,sagazes que o tempo suaviza,
Neste espetáculo resumido num primeiro ato,
Já encenado e visto pelos sensores do divino,
Porque a Efigênia cigana, quis ler o meu destino.
Manuel Jorge Monteiro de Lima
Alphaville,
30.01.2009
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