
A roda é nossa vida
No tempo, desenfreada.
Existência tresloucada,
Correndo rumo à saída.
Resto a pensar, a olhar!
Se sou igual ao esquilo
Na roda de um sarilho,
Sem que saia do lugar.
E neste vai e vem, sem sair
Do lugar, na mesma mão,
O tempo passa e eu então
Estou a correr sem sentir.
E o tempo, breve lamento,
Vertiginosamente a correr.
Nem tenho tempo de o ver,
A voar, nas asas do vento.
Manuel Jorge Monteiro de Lima
No tempo, desenfreada.
Existência tresloucada,
Correndo rumo à saída.
Resto a pensar, a olhar!
Se sou igual ao esquilo
Na roda de um sarilho,
Sem que saia do lugar.
E neste vai e vem, sem sair
Do lugar, na mesma mão,
O tempo passa e eu então
Estou a correr sem sentir.
E o tempo, breve lamento,
Vertiginosamente a correr.
Nem tenho tempo de o ver,
A voar, nas asas do vento.
Manuel Jorge Monteiro de Lima