terça-feira, 7 de abril de 2009

TÚNEL DO TEMPO


A roda é nossa vida
No tempo, desenfreada.
Existência tresloucada,
Correndo rumo à saída.

Resto a pensar, a olhar!
Se sou igual ao esquilo
Na roda de um sarilho,
Sem que saia do lugar.

E neste vai e vem, sem sair
Do lugar, na mesma mão,
O tempo passa e eu então
Estou a correr sem sentir.

E o tempo, breve lamento,
Vertiginosamente a correr.
Nem tenho tempo de o ver,
A voar, nas asas do vento.

Manuel Jorge Monteiro de Lima